O Amor Verdadeiro ~ Resenha: Malévola

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Quando criança ouvi incontáveis vezes a história de uma princesa, Aurora, que ao nascer foi amaldiçoada por uma fada má (o que sempre me intrigou – “como assim fada má?”) a espetar o dedo em uma roca de fiar aos seus dezesseis anos e então cair em sono profundo, até o dia em que recebesse um beijo de seu amor verdadeiro. Ok, é uma bela história, mas adorei a nova versão que é contada por outro ângulo, com outro enfoque.

Desde pequena a sociedade nos diz que precisamos de um homem para conduzir nossa vida. O longa Malévola mostra o contrário. Desculpa sociedade 

Conhecer um garoto, se apaixonar, receber um beijo ‘de amor’, são coisas que vão acontecer na vida de qualquer garota, seja ela fada, princesa ou mera mortal como eu e você. O que não significa que serão acontecimentos baseados na verdade absoluta. No decorrer da sua vida você conhecerá vários garotos, se apaixonará por alguns e beijará outros, e pode ser que nenhum deles seja seu amor verdadeiro. É isso que o filme revela ~ que o amor verdadeiro não está onde diziam, o amor verdadeiro não precisa ser entre um homem e uma mulher, não surge em uma troca de olhares, não é instantâneo. O amor verdadeiro é aquele em que alguém (no filme esse alguém é a fada Malévola) dedica sua vida em prol de outra (a Aurora). O amor surge no cuidado, carinho, proteção, dedicação.

Além de tratar de amores e traições, o filme traz cenas de batalha. A história da Bela Adormecida contada pelo lado da vilã (que não é tão vilã assim) me fez pensar que somos todos vilões quando deixamos o rancor e a mágoa nos possuir por completo. A cura para todo esse mal causado pelo rancor é o que Malévola encontra em Aurora, o amor verdadeiro.

Eu chorei, porque acho lindo histórias de amor, e como o filme mostra, elas não precisam ser entre dois jovens de sexo oposto.

Super recomendo o filme, que entrou pra minha lista de favoritos 😉

Trailer do filme aqui!

Beijos :*